Fazer pós-graduação é diferencial para mercado cada vez mais exigente.

Para encarar um mercado de trabalho cada vez mais exigente, parte de estudantes saem da faculdade já de olho nos cursos de pós graduação. 10% dos alunos que se formam hoje no Brasil fazem pós-graduação, segundo a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), do MEC (Ministério da Educação).

O objetivo é procurar um diferencial. Mas como fazer a melhor escolha? O dilema pode começar na hora de decidir sobre qual tipo de curso fazer? “Lato sensu” ou “stricto sensu”? “Melhor caminho é aquele que atenda os objetivos do aluno, responde Fernando Frederico de Almeida Júnior, doutor em Educação pela Universidade Federal de São Carlos.

Seja qual for a sua opção, é fundamental analisar junto ao MEC o histórico da instituição de ensino. “É possível pela internet verificar  se a instituição de ensino está autorizada a oferecer o curso que você pretende realizar e as avaliações do mesmo”, destaca Júnior.

Tipos de cursos 

O lato sensu (que em português, significa ‘sentido amplo’), são os cursos de especialização e os MBAs. “São para aprofundar estudos em determinada área ou adquirir conhecimento em uma área que até então teve pouco acesso”, explica o especialista.

E os cursos stricto sensu (‘sentido estrito’ ou ‘exato’), são os mestrado e doutorado, que duram de um a quatro anos e normalmente são mais teóricos dirigidos ao  ensino e pesquisa. “São direcionados a quem pretende seguir carreira acadêmica. Entretanto, Júnior observa que existem algumas opções de mestrados com viés mais profissionalizante.

Mercado de trabalho 

Claro que a escolha é algo muito pessoal. Mas para o mercado de trabalho, pode fazer mais diferença a especialização lato sensu, diz Lucas Portilho, diretor de Pós Graduações do Instituto Ipupo. “Professores nestes cursos são profissionais atuantes no mercado, e por isso transmitem uma visão real de como aplicar conteúdo no trabalho”.

Fonte. http://bit.ly/1vZmLH3